domingo, 11 de novembro de 2018

Ativistas temem escalada de violações aos direitos humanos com Bolsonaro

Esmeralda Arosemena de Troitiño, vice-presidente da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), é uma senhora acostumada a ouvir relatos de violações e violência desde janeiro de 2016, quando assumiu o posto na Comissão para um período que se encerrará em dezembro de 2019. A experiência em escutar vem de muito antes, desde quando foi membra da Corte Suprema de Justiça do Panamá, presidenta da Sala Penal da mesma corte, e magistrada do Tribunal Superior de Infância e Adolescência.  
Nesta sexta-feira (9), num auditório na sede da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Esmeralda já estava havia mais de uma hora, sempre em silêncio e com o olhar sério, ouvindo atentamente diversas denúncias de violência, medo e intimidação sofridas por ativistas de direitos humanos no Brasil. Diante do relato de Rute Alonso, da União de Mulheres de São Paulo, a expressão facial de Esmeralda então se transformou. Num abalo, a decepção e a tristeza pareceram superar o olhar até ali compenetrado e firme. 
“O que vai ser da gente? A proposta de voltar pro 'armário' é impossível. A gente passou a vida inteira pra sair dele. A gente quer existir! A gente já tem resistido há muito tempo! A gente quer existir…”, exclamou Rute, com a voz embargada e o choro sendo contido. 
A fala foi o final de um relato rápido, mas contundente, sobre a violência a que estão expostas as mulheres no Brasil, e mais ainda as mulheres homossexuais. Quinto país no mundo com mais assassinatos de mulheres, Rute Alonso denunciou o clima de opressão, os estupros, e o medo da realidade já ruim, ficar ainda pior a partir da posse, em janeiro de 2019, do presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro (PSL). 
Há poucas semanas, contou, duas mulheres foram estupradas no parque Villa-Lobos, zona oeste da capital paulista, sob a mira de um revólver de um homem que ainda dizia: “esse é o Brasil que eu quero”, parafraseando o slogan do presidente eleito. 
A audiência na Unifesp foi aberta a organizações e ativistas de direitos humanos dispostos a relatar e denunciar as mais variadas violações existentes no país. O encontro faz parte de uma agenda, em oito estados brasileiros, que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) ter a dimensão da realidade nacional – um trabalho amplo que não era feito desde 1995.

Dele Alli lança novo desafio em meio a discussão sobre origem do gesto

O gesto da comemoração do meia inglês Dele Alli que viralizou na semana passada evoluiu, teve autoria reivindicada por outro jogador e explicação da simbologia supostamente dada. Primeiro, vamos ao novo desafio. Em foto compartilhada no Stories de sua conta no Instagram, o jogador do Tottenham Hotspur apareceu brincando com o ala francês N'Koudou no vestiário tentando imitá-lo na nova acrobacia manual que simula não mais um monóculo, mas dois círculos diante dos olhos como se fosse agora óculos.,Enquanto o gesto original viralizava como #DeleAlliChallenge há duas semanas, um companheiro de seleção inglesa de Dele Alli tentava mostrar que o idealizador foi outro. O meia Lingard, do Manchester United, compartilhou tela de mensagem de WhatsApp em que seu irmão Louie Scott sugeria a comemoração durante a Copa do Mundo, em junho.



Postagem livre de artes // Arte 100% manual

As CORES dos filtros dos sonhos (DREAMCACHER)

As cores

Cada cor trabalhada na confecção do filtro tem um significado. Que durante o trabalho de confecção, são intuídos de acordo com a vibração da pessoa para quem será destinado o filtro.
Amarelo - Dourado:
- Sabedoria, inteligência, iluminação interior e discernimento
- Estimulante do cérebro e faculdades mentais
- Desperta novas esperanças, fortalece olhos e ouvidos e ajuda na cura da artrite
Azul:
- fé, determinação, equilíbrio e paz
- ajuda a baixar a pressão arterial, acalma e traz clareza mental
Azul turquesa:
- modificações provocadas pelo domínio espiritual
- clareza de expressão
- irradia bem estar e triunfo
Laranja:
- desapego,
- alegria e vivacidade
- ajuda a agir de forma construtiva
- estimula a disposição para ir além da sua forma habitual de agir
- deve ser usada por quem precisa acreditar em si mesma e na sua intuição
- energiza o corpo e ajuda nos processos de assimilação
- pode ser usada nos distúrbios do baço e do rim e é indicada para o tratamento de bronquite e alcoolismo.
Rosa
- amor incondicional, pureza e beleza
- ajuda a desenvolver a auto-estima
Verde
- cura e verdade
- satisfação e harmonia
- provoca sentimento natural de justiça
- significa o crescimento terreno, pois está ligado à natureza
- reflete participação, adaptabilidade, generosidade e cooperação
- imagem da segurança e da proteção e ajuda a tomar decisões, concentração
- benéfica para o sistema nervoso, tendo efeito sedativo e relaxante
Vermelho:
- amor devocional, abnegação
- persistencia, força física, estímulo e poder
- motivação, estimulação, criatividade e dá vontade
- amor físico e paixão
- indicada para o esgotamento e fraqueza, depressão, tristeza e letargia
Violeta
- transmutação e liberdade
- ideal para distúrbios nervosos ou mentais
- ajuda na cura de nevralgias e problemas associados aos olhos, ouvido e nariz
Magenta
- dedicação, reverência, gratidão e comprometimento são características atribuídas a essa cor, cujo empenho é expressa o idealismo em sua forma mais pura elevando o grau de maturidade e compreensão
- atua como um estabilizador dos processos emocionais
Marrom
- representante da cor Terra e está ligado a estabilidade
Preto
- a natureza do preto é absorver a luz, no xamanismo a escuridão nos leva ao encontro de nossa espiritualidade
Branco
- supremacia espiritual, iluminação e despertar cósmico

postagem de artes - livro // Era dos Festivais

Durante os primeiros anos da Ditadura Militar no Brasil, observou-se um intenso crescimento da produção musical na Brasil que modificou a música popular brasileira. Com a internacionalização de novos estilos musicais como, o rock and roll, a história da música brasileira ganhou novos contornos a partir da década de 1960.
Instalou-se no Brasil a cultura da música dentro da televisão, programas como a Jovem Guarda, formado por jovens cantores como Roberto Carlos, Vanderléia Erasmo Carlos e muitos outros tornaram-se líderes de audiência. Nesta mesma onda, os festivais musicais ganharam notoriedade na cultura dos anos 60 e a televisão foi fundamental para que o Brasil conhecesse melhor sua produção musical.
Os festivais apresentaram uma safra rara e riquíssima de compositores e intérpretes como Chico Buarque de Holanda, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Nara Leão, Geraldo Vandré entre muitos outros.  Com eles, em vez da música chegar ao público através do rádio, chegou à casa das pessoas pela televisão, e anos depois pelos discos.
Em outubro de 1966, a TV Record televisionava a final do Festival Musical, no qual as canções finalistas foram “A Banda” de Chico Buarque, e “Disparada” de Geraldo Vandré e Théo de Barros; o júri decidiu por empate! As duas canções saíram vitoriosas, mas naquela noite a verdadeira grande vitoriosa foi a MPB.
Já em outubro de 1967, “Ponteio”, “Domingo no Parque”, “Roda Viva” e “Alegria, Alegria” foram as quatro primeiras colocadas e, para alguns historiadores, foi naquela noite que a MPB nasceu como gênero musical único. Vale lembrar que a expressão Música Popular Brasileira já existia e designava todo o tipo de música feita no país, tudo o que não era erudito era designado MPB.
O festival de 1967 foi apresentado de forma intensa e detalhada pelo documentário “Uma Noite em 67”, dirigido por Renato Terra e Ricardo Calique, e está repleto de entrevistas com os personagens mais representativos daquele período – cantores, organizadores, compositores – e imagens reais do festival, fazendo um balanço do que significou aquela noite de 1967 na cultura musical brasileira.
FONTE : https://historiandonanet07.wordpress.com/2011/06/11/era-dos-festivais/

Tempo extra no 2º dia do Enem 2018 ajudou os candidatos na prova de matemática, dizem professores

Por Ana Carolina Moreno, Elida Oliveira e Gessyca Rocha
 

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Professor de matemática do COC comenta prova do Enem 2018
Os 30 minutos a mais no segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ajudaram os candidatos, segundo professores ouvidos pelo G1. Este tempo extra foi a principal novidade da edição 2018 do exame e serviu, principalmente, para os estudantes resolverem as questões de matemática, já que as de ciências da natureza (física, química e biologia) não exigiam muitos cálculos.
Além do tempo estendido, os professores afirmaram que o fato de as questões estarem mais curtas também facilitou a vida dos estudantes porque eles puderam ler com mais calma e definir quais fariam primeiro e quais deixariam para o fim. Em geral, a prova deste domingo foi classificada com uma complexidade "mediana", segundo os professores.O acréscimo de tempo na prova deste domingo ocorreu porque, na edição de 2017, o Ministério da Educação (MEC) mudou a divisão das disciplinas, concentrando as provas de humanas em um dia e, no outro, as de exatas. Os candidatos reclamaram que as 4 horas e 30 minutos de teste não foram suficientes para analisar as questões que envolviam muitos cálculos. Assim, em 2018, o segundo dia de provas ficou mais longo.

FONTE : .globo.com/educacao/enem/2018/noticia/2018/11/11/prova-de-matematica-do-enem-2018-teve-dificuldade-media-e-exigiu-que-candidatos-matassem-charadas-diz-professor.ghtml

História da Arte Ocidental – Arte Contemporânea no Brasil

Desde os tempos do descobrimento, o Brasil segue as tendências artísticas internacionais – seja nas artes plásticas, música, literatura e tecnologia. Quanto mais o tempo passa, no entanto, menor é a diferença temporal entre as vanguardas americanas e europeias e as suas execuções com o gosto brasileiro.
Para a arte brasileira, o momento de grande distinção é, sem dúvida, a Semana da Arte Moderna de 1922. Foi com esses artistas que a cena artística brasileira deixou de ser apenas consumidora e imitadora, e passou a ser a executora e criadora de sua própria arte, ainda que se encaixando em padrões artísticos internacionais – mas sempre com uma pitada de algo tipicamente brasileiro.
A arte evoluiu desde a Semana de Arte Moderna, e a Arte Contemporânea brasileira se inicia nos anos 60, quando as influências da Pop Art americana apareciam por todo o mundo, inclusive no Brasil. Esta faceta brasileira do movimento fazia críticas fortes à ditadura e à sociedade da época, assim como trazia diversas referências ao Tropicalismo

Trabalho escravo na atualidade

Sociologia - Orson Camargo
Nas letras da lei, a escravidão está extinta, porém, em muitos países, principalmente onde a democracia é frágil, há alguns tipos de escravidão, em que mulheres e meninas são capturadas para serem escravas domésticas ou ajudantes para diversos trabalhos. Há ainda o tráfico de mulheres para prostituição forçada, principalmente em regiões pobres da Rússia, Filipinas e Tailândia, dentre outros países.
A expressão escravidão moderna possui sentido metafórico, pois não se trata mais de compra ou venda de pessoas. No entanto, os meios de comunicação em geral utilizam a expressão para designar aquelas relações de trabalho nas quais as pessoas são forçadas a exercer uma atividade contra sua vontade, sob ameaça, violência física e psicológica ou outras formas de intimidações. Muitas dessas formas de trabalho são acobertadas pela expressão trabalhos forçados, embora quase sempre impliquem o uso de violência.
Atualmente, há diversos acordos e tratados internacionais que abordam a questão do trabalho escravo, como as convenções internacionais de 1926 e a de 1956, que proíbem a servidão por dívida. No Brasil, foi somente em 1966 que essas convenções entraram em vigor e foram incorporadas à legislação nacional. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) trata do tema nas convenções número 29, de 1930, e 105, de 1957. Há também a declaração de Princípios e Direitos Fundamentais do Trabalho e seu Seguimento, de 1998.

De acordo com o relatório da OIT de 2001, o trabalho forçado no mundo tem duas características em comum: o uso da coação e a negação da liberdade. No Brasil, o trabalho escravo resulta da soma do trabalho degradante com a privação de liberdade. Além de o trabalhador ficar atrelado a uma dívida, tem seus documentos retidos e, nas áreas rurais, normalmente fica em local geograficamente isolado. Nota-se que o conceito de trabalho escravo é universal e todo mundo sabe o que é escravidão.
Vale lembrar que o trabalho escravo não existe somente no meio rural, ocorre também nas áreas urbanas, nas cidades, porém em menor intensidade. O trabalho escravo urbano é de outra natureza. No Brasil, os principais casos de escravidão urbana ocorrem na região metropolitana de São Paulo, onde os imigrantes ilegais são predominantemente latino-americanos, sobretudo os bolivianos, e mais recentemente os asiáticos, que trabalham dezenas de horas diárias, sem folga e com baixíssimos salários, geralmente em oficinas de costura. A solução para essa situação é a regularização desses imigrantes e do seu trabalho.
A escravidão no Brasil foi extinta oficialmente em 13 de maio de 1888. Todavia, em 1995 o governo brasileiro admitiu a existência de condições de trabalho análogas à escravidão. A erradicação do trabalho escravo passa pelo cumprimento das leis existentes, porém isso não tem sido suficiente para acabar com esse flagelo social. Mesmo com aplicações de multas, corte de crédito rural ao agropecuarista infrator ou de apreensões das mercadorias nas oficinas de costura, utilizar o trabalho escravo é, pasmem, um bom negócio para muitos fazendeiros e empresários porque barateia os custos da mão de obra. Quando flagrados, os infratores pagam os direitos trabalhistas que haviam sonegado aos trabalhadores e nada mais acontece.
De modo geral, o trabalho escravo só tem a prejudicar a imagem do Brasil no exterior, sendo que as restrições comerciais são severas caso o país continue a utilizar de mão de obra análoga à escravidão. Como é público e notório que o Brasil usa trabalho escravo, sua erradicação é urgente, sobretudo para os trabalhadores, mas também para um bom relacionamento comercial internacional.
Criada em agosto de 2003, a Comissão Nacional Para a Erradicação do Trabalho Escravo (CONATRAE), órgão vinculado à Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, tem a função de monitorar a execução do Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo. Lançado em março de 2003, o Plano contém 76 ações, cuja responsabilidade de execução é compartilhada por órgãos do Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público, entidades da sociedade civil e organismos internacionais

Ativistas temem escalada de violações aos direitos humanos com Bolsonaro

Esmeralda Arosemena de Troitiño, vice-presidente da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), é uma senhora acostumada a ouvir re...